tag:blogger.com,1999:blog-2462779364530684335.post4315810612674239073..comments2023-10-27T17:35:07.017-03:00Comments on Blog do Daniel Mota: O tratado das Categorias de Aristóteles: as duas ambiguidades apontadas e a possível forma de interpretá-lasAnonymoushttp://www.blogger.com/profile/07107170484132547671noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-2462779364530684335.post-22442044232800782272014-07-25T12:20:12.043-03:002014-07-25T12:20:12.043-03:00Muito plausível o seu comentário, Cássio Vasconcel...Muito plausível o seu comentário, Cássio Vasconcelos! Estou aqui fazendo a leitura dos dois primeiros capítulos da primeira parte do "Curso de Linguística", do Saussure. Abraços! Daniel.Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/07107170484132547671noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2462779364530684335.post-10444592499623468392014-07-21T17:16:31.953-03:002014-07-21T17:16:31.953-03:00Olá, Daniel,
A respeito da primeira ambiguidade, ...Olá, Daniel,<br /><br />A respeito da primeira ambiguidade, a teoria linguística de Ferdinand Saussure pode nos ajudar a pensar melhor a relação entre palavras e coisas, esclarecendo assim se o Estagirita estava a trabalhar sobre símbolos ou através deles. Apesar de Saussure ter se preocupado bem mais em montar os fundamentos epistemológicos de uma nova ciência, as categorias trazidas por ele podem nos ajudar bastante nessa questão. Primeiro, em uma de suas clássicas dicotomias, Saussure postula que o signo linguístico é montado pela relação entre significado e significante. Significado seria a coisa ou conceito expresso pelo significante. Assim, este segundo diz respeito somente à expressão (os fonemas /p/ e /a/ da palavra “pá”, por exemplo”) ao passo que aquele representa o conceito expresso. Ambos são termos de um juízo sintético que produz o signo linguístico, portanto, para invocar o conceito devo recorrer ao significante. Tendo isso como algo necessário, podemos perceber porque a falta de significantes no grego clássico, ou dispositivos linguísticos como você bem usa no texto, produziu a segunda ambiguidade. Ora, se na língua grega não havia um significante-morfema similar ao “-idade” da língua portuguesa – produtor de substantivos abstratos –, como podemos saber se, quando Aristóteles fala em “homem”, está a designar uma abstração? Dada as intenções de Aristóteles em propor um modelo que resolvesse os problemas da Teoria das Formas de Platão, é mais provável que esteja realmente a falar de abstrações quando pensa em substância.<br />Seu texto trouxe questões interessantes e aguardo mais sobre o assunto,<br /><br />Cássio Vasconcelos<br />Cássio Vasil https://www.blogger.com/profile/00949497184828495526noreply@blogger.com